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A ‘Voz do Rock’ está de volta ao Brasil, e desta vez, fala “Uai”

Dono de uma das vozes mais poderosas do Rock, Glenn Hughes já passou pelas bandas Black Sabbath, Deep Purple, Black Country Communion, California Breed, entre outras. E é com esse currículo invejável que ele, conhecido como “A Voz do Rock”, chega ao Brasil para uma turnê que promete entrar para a história, junto com o ex-guitarrista do Whitesnake e Dio, Doug Aldrich. Sim, Glenn Hughes estará em Minas Gerais durante essa turnê, tocará no Music Hall, em Belo Horizonte, no dia 21 de agosto.

 

Antes de vir para o Brasil, Glenn concedeu uma entrevista exclusiva por telefone para o Gazeta do Oeste e #VamosMusicalizar, confira um trecho dela:

 

Pedro Gianelli: Primeiramente, você tocou em várias bandas, como o Black Sabbath, Deep Purple, Black Country Communion e muitas outras. Mas qual é a diferença entre estar nessas bandas e ter sua própria carreira?

 

Glenn Hughes: É a mesma coisa. Pois em todas as bandas, eu participei muito do processo de composição, gravação, e tudo mais. Isso aconteceu desde o Black Sabbath até o California Breed. E acontece o mesmo em minha carreira solo. Então, sempre vai ser a mesma coisa.

 

P.G.: Você disse sobre o California Breed, vocês eram um trio mágico, os três originais (Glenn, Andrew Matt e Jason Bonham). Mas depois que Jason deixou a banda, você deixou também, o que mudou quando Joey [Castillo] se juntou à banda?

 

G.H.: Olha só, eu vou te contar a verdade, eu coloquei essa banda junta há 2 anos atrás, e quando o Black Country acabou, eu disse para mim mesmo ‘agora eu devo fazer um disco solo’, então apostei todas as minhas fichas nessa banda com o Joey e o Andrew, mas passou um tempo e eu me perguntava ‘é isso que eu realmente quero fazer?’. O álbum foi lançado e ao mesmo tempo, vendemos ingressos, saímos em turnê, mas Jason disse que não queria tocar ao vivo, não queria entrar em turnê, então eu tive que fazer uma escolha, deixava Jason ir e terminava a banda na hora, mas achei que o melhor para mim, e para a minha saúde, foi terminar os shows que tínhamos vendidos com Slash. E aí, eu deixaria a banda assim que eles acabassem.

 

P.G.: Sobre o Black Country Communion, você pode nos dizer o que, de fato, aconteceu no fim do BCC?

 

G.H.: É simples! Muito simples! Nós somos todos amigos, nunca brigamos. Mas Joe [Bonamassa] não queria excursionar com o BCC, porque ele tinha feito um trabalho excelente com sua carreira solo, e simplesmente não tinha tempo para tocar com nós. E eu estava escrevendo todas as músicas para gravarmos, e como você sabe, as pessoas não compram discos, elas vão aos shows, as pessoas não podem ter uma carreira agora só gravando álbuns, elas têm que sair em turnê. E chegou a um ponto que o Black Country não estava excursionando, então não vendíamos discos, então era a hora de eu sair.

 

P.G.: Você sempre toca com grandes músicos. E dessa vez é Doug Aldrich, um monstro! Como é ter essa grande dupla? Como isso começou?

 

G.H.: Quando começamos a planejar a turnê, eu precisava de um guitarrista, e Doug foi o primeiro nome que veio em minha mente. E então ele topou. Acho que foi uma grande escolha, porque ele é um grande guitarrista. Um verdadeiro showman.

 

P.G.: Você também tocou no álbum ‘Mötley Crüe’ (1994), como foi tocar com uma banda um tanto quanto diferente de você? John Corabi ficou impressionado em ver você gravando toda a sua parte em apenas um ÚNICO take (risos).

 

G.H.: Sabe, eu sou um grande amigo do Nikki Sixx, eu acompanho o Mötley Crüe desde quando eles começaram. E então John Corabi me chamou para cantar a música ‘Misunderstood’. Sou grande amigo de todos eles. Já toquei em vários álbuns de artistas, mas é complicado tocar em álbuns de amigos (risos).

 

P.G.: E você vai fazer uma turnê pelo Brasil, em seis cidades. O que os fãs podem esperar por esses shows?

 

G.H.: Cara, tocamos no Peru em 2013, e era óbvio que íamos tocar no Brasil em 2015. Vai ser um evento épico para mim, porque é uma música pura. Vou passar por toda a minha carreira, em todas as bandas, será um grande show de rock.

 

P.G.: Glenn, abrimos um espaço para os seus fãs mandarem perguntas para você.

 

G.H.: Ah, legal! Vamos lá!

 

P.G.: Primeira, você tocou em diversos projetos, como o King of Chaos, Rock and Roll All Stars, e vários projetos. Mas seus fãs querem saber: quando vamos ver um novo álbum seu ou de um novo projeto?

 

G.H.: Bom, eu escrevi algumas músicas. Neste momento, estou conversando com gravadoras e fazendo escolhas. Eu quero fazer um novo álbum, mas não posso dizer quando, pois estamos negociando todas essas coisas. Para falar a verdade, não estou tão louco em fazer um novo álbum, sim, claro, quero fazer, mas o mais importante no momento é tocar minha música.

 

P.G.: Ok. Você tocou no Black Sabbath, e uma das perguntas é: ‘você ainda tem contato com Tony Iommi? Podemos ver vocês dois trabalhando juntos no futuro?

 

G.H.: A propósito, Geezer Butler está morando perto de mim, então vejo ele a todo tempo. Bom, se Tony e eu tivermos um momento em que podemos conciliar nossa agenda, sim. Porque nós já conversamos em fazer um novo álbum. Toda vez que nos encontramos, falamos sobre isso. Mas eu não sei o que Tony vai fazer no próximo ano, e também não sei o que o Sabbath está fazendo no momento, sei que estão no final, mas não sei o que anda acontecendo. Mas, os fãs querem que gravamos um novo álbum, e nós queremos gravar este álbum, mas depende da agenda dos dois.

 

P.G.: E a última pergunta dos fãs, você já escutou alguma coisa de bandas brasileiras?

 

G.H.: Eu fiquei muito tempo no Brasil durante a Copa do Mundo, mas a única banda que conheço é o Sepultura. Eu encontro com muitos músicos que vão aos shows, mas não conheço nenhuma outra banda brasileira. Vou ter que ouvir (risos).

 

Glenn Hughes ainda deixou um recado para todos os fãs brasileiros, especialmente para os que vão acompanhar o showzaço em Belo Horizonte. Confira em: www.facebook.com/vamosmusicalizar ou CLIQUE AQUI

 

#VamosMusicalizar

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